A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões. O mal, provocado pela Mycobacterium Tuberculosis, em um período de um ano consegue provocar doença em mais de 6 milhões de pessoas no mundo e mata mais de um milhão. A boa notícia é que a tuberculose tem cura.
Uma das armas mais eficientes para combater a doença é a informação. No Brasil, que é signatário dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (aprovado em 2000 pela Organização das Nações Unidas), que prevê a diminuição de algumas doenças endêmicas em todo o mundo, um dos principais problemas no combate e tratamento da tuberculose é a desinformação.
Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde sobre Tuberculos, relativos à 2014, mostram avanços: a taxa de mortalidade é de 2,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Em 2014 foram 68.467 novos casos, taxa de 33,8 casos para 100 mil habitantes. Em comparação com o ano de 2000, houve diminuição de 29,3% na taxa de incidência de novos casos e redução de 36,4% ma taxa de mortalidade. Mas apesar da queda, os números ainda preocupam.
Desde 1900, quando ainda era a Liga Brasileira Contra a Tuberculose, a Fundação Ataulpho de Paiva, única produtora no Brasil da vacina BCG, alerta sobre os aspectos que dificultam os avanços no país para acabar com a doença. Conscientizar a população sobre a importância da continuidade no tratamento da tuberculose é um passo importante para diminuir cada vez mais a incidência da doença.
O tratamento é feito pelo Governo Federal, por intermédio do Sistema Único de Saúde, com controle por parte do Ministério da Saúde sob os medicamentos ministrados. O diagnóstico da doença é rápido e o tratamento é facilitado com o uso de comprimidos com doses fixas combinadas. Além disso, um profissional de saúde, ou alguém por ele supervisionado, observa diariamente se os pacientes estão tomando os medicamentos.
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses e é fundamental que nos primeiros sinais de melhora, o paciente seja orientado pelo profissional de saúde a dar continuidade à medicação. O tratamento tem de ser feito até o fim, independentemente da melhora dos sintomas. O uso irregular dos remédios ou a interrupção abrupta pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos remédios.