Fundado em 1927, com o objetivo de isolar os filhos de portadores de tuberculose, o Preventório Rainha Dona Amélia reforçou o caráter social da instituição e, como recompensa, obteve o reconhecimento do importante serviço prestado à população da Ilha de Paquetá (RJ) ao longo de 2014. A unidade social da Fundação Ataulpho de Paiva também se destacou pelo seu caráter histórico, presente, sobretudo, na arquitetura.
Em entrevista ao programa “Morar” da GNT, a irmã Antônia apresentou seu lar, o Preventório, cuja arquitetura remonta ao ano de 1927, quando fora criado. É na casa da irmã, que administra há instituição há 13 anos, que a criançada da Ilha de Paquetá (RJ) recebe muito carinho.
Neste ano, a FAP completou 114 anos. Além das comemorações realizadas na Fundação, no dia 16 de agosto, o Padre Nixon celebrou uma missa, com a participação de pais e crianças do Preventório. Outra surpresa foi a visita do bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Luiz Henrique da Silva Brito, em setembro, também com a celebração de uma missa dedicada à belíssima trajetória da FAP.
Para a Irmã Antônia, a celebração fortaleceu o trabalho que desempenham.
“Valorizou mais toda a nossa atuação nas atividades que são realizadas no decorrer do ano. Ajudou a superar os obstáculos e os desafios que nós encontramos no dia a dia com as crianças e seus familiares”, destacou.
Educação – No Dia do Folclore, 22 de agosto, diversidade cultural do Brasil foi reverenciada bem como uma série de personagens que habitam o imaginário popular, como o Saci Pererê e a Sereia Yara. As crianças e as recreadoras do Preventório preparam comidas típicas, artesanatos e danças regionais. Os pais, pela primeira vez, participaram da festa, reforçando a importância da aproximação com a comunidade.
Já o mês de outubro foi inteiramente dedicado às homenageadas do mês: as crianças. No dia 10 de outubro, a festa ocorreu no Parque Natural Municipal Darke de Mattos, situado na ilha. Em contato com esta paisagem, cerca de 50 crianças de dois a quatro anos de idade se divertiram, além de desenvolver a criatividade e o respeito pela natureza.
Criada no século passado com o objetivo de receber os filhos de pais e mães infectados pela tuberculose, o Preventório continua a desempenhar um importante papel social. Hoje, 150 crianças permanecem no espaço realizando atividades, culturais, esportivas, lúdicas e religiosas, enquanto seus pais trabalham