Riscos do consumo aleatório de suplementos alimentares


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Alguns suplementos alimentares para a saúde têm sido apontados como importantes para o fortalecimento do organismo a fim de que haja prevenção à tuberculose ou mesmo em relação a quem está com a patologia. Por isso, recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicadas em 4 de setembro no site Click Saudável  —busca dar ao internauta  informações confiáveis sobre produtos sujeitos à vigilância sanitária—, tornam-se importantes quanto a esse tipo de produto.

Na publicação, a Anvisa engloba na análise o desenvolvimento de produtos que mesclam características de alimentos, medicamentos e comésticos, denominados como alimentos funcionais, nutracêuticos, suplementos dietéticos, suplementos para saúde e nutricosméticos.  Por estar com intensa comercialização principalmente na internet,
Os suplementos mereceram especial atenção da Anvisa, até porque ocorrem inúmeras denúncias diárias, pedidos de informação, notificações de eventos adversos, adulterações e alertas internacionais sobre o seu consumo.

Os números divulgados pela própria Anvisa respaldam o alerta que dá aos consumidores que buscam uma maneira rápida e fácil para benefícios à saúde com base na publicidade desses suplementos. Atenta, sobretudo, para a possibilidade de danos à saúde por conterem ingredientes que não são seguros para serem consumidos como alimentos ou, ainda, conter substâncias com propriedades terapêuticas, sem o devido acompanhamento médico. Conforme o órgão, alimentos não podem ter propriedades ou indicações terapêuticas e / ou medicamentosas. Assim, o consumidor deve se informar bem sobre o que existe nos rótulos dos produtos.

Na análise de 23 suplementos proteicos feita pela Anvisa em 2013 e 2014, somente um teve resultado satisfatório para todos os ensaios e 20 apresentaram irregularidades de composição. Dentre as amostras insatisfatórias, foram identificados problemas na quantidade de carboidratos e proteínas diferentes da informada na rotulagem, utilização de ingredientes não declarados, tais como amido, soja e fécula de mandioca, dentre outros itens de rotulagem.

A Anvisa assegura que não há previsão legal no Brasil para a categoria “Suplementos Alimentares”. Atualmente, esses produtos poderiam ser enquadrados em pelo menos quatro categorias distintas de alimentos: suplementos vitamínicos e minerais, novos alimentos, alimentos com alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde e substâncias bioativas isoladas e probióticos.