Idosos devem ter atenção a tuberculose e seus sintomas


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Todos devemos ter atenção à tuberculose, e as pessoas idosas também precisam acompanhar os sintomas da doença. Isso porque quanto mais a idade avança, menor fica a capacidade de defesa imunológica do organismo. Além disso, o diagnóstico da tuberculose pode ser dificultado em idosos, que têm possibilidade maior de utilizar remédios para outros males que acabam mascarando a doença.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a estimativa é que em 2050 a população idosa de todo o mundo seja superior a 1 bilhão de pessoas – o Brasil poderá ter quase 25% da população de idosos, segundo a mesma estimativa. O primeiro aspecto a ser lembrado em relação à doença é a prevenção. A tuberculose é transmitida pelo ar e ocorre de pessoa a pessoa. Os locais fechados e a aglomeração de pessoas são situações favoráveis para a circulação da Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que é a principal causadora da doença.

Também é preciso ficar atento aos sintomas. Na maioria das pessoas infectadas, os sinais mais frequentes da tuberculose são: tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, em muitas das vezes, em uma tosse com secreção sanguinolenta; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração.

Em idosos, um fator complicador é que pode haver o abandono de tratamento em virtude de reações causadas pelos medicamentos. Se isso ocorrer, a bactéria pode ficar resistente. Mas é importante lembrar que a tuberculose tem cura o O tratamento da doença é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com controle por parte do Ministério da Saúde sob os medicamentos ministrados.

A medicação para o tratamento da tuberculose não é comercializada em farmácias. Ela é fornecida pela rede pública de forma gratuita, a partir do diagnóstico. O tratamento dura no mínimo seis meses e é fundamental que nos primeiros sinais de melhora, o paciente seja orientado pelo profissional de saúde a dar continuidade à medicação.